Esta será a minha quarta tentativa de chegar ao cume de uma montanha. Tudo começou em 1998 quando me juntei a 
cinco outros idiotas na tentativa de subir o 
Aconcágua (6.962m). Foi a primeira e, disparado, a mais sofrida e a mais difícil. Eu não passei de cinco mil metros e tive que voltar depois de quatro noites mal dormidas e de sentir a pior dor de cabeça da minha vida. Vejam aí nessa 
foto como meu rosto inchou um pouquinho! A foto ao lado é do acampamento em Plaza de Mulas a 4.200 m. No final, ninguém conseguiu chegar ao cume; quer dizer, o Luciano conseguiu quando 
voltou lá  no ano passado.
    Em 2001, tentei subir o 
Huayna Potosí (6.094m) com 
Miguel e Gegê. A adaptação à altitude foi a melhor possível. Passamos antes por La Paz, Cusco e fizemos o caminho Inca. Voltamos para La Paz,  fomos ao 
Chacaltaya (5.421m), e depois contratamos dois guias para nos levar ao cume. Não tive nenhum problema com a aclimatação e dormi bem no último acampamento a cerca de cinco mil metros. Quando chegamos a um platô, depois do Miguel já ter desistido e voltado para o campo base, eu me deparei com uma das paisagens mais bonitas que eu já vi em minha vida. Bateu um cansaço (misturado com um cagaço)  e eu preferi desistir e aproveitar a solidão naquela imensidão gelada. Passei algumas horas esperando o Gegê voltar do ataque final enquanto dezenas de pessoas (foto ao lado) passavam indo e voltando.
     Finalmente, em 2005, consegui chegar a um cume. Eu e Maninho escolhemos o cume mais fácil da Cordilheira Branca no Peru, o 
Pisco (5.752 m). Mesmo assim foi difícil. Chegamos ao cume, mas senti o esforço na descida. Meu rosto inchou um pouco de novo como mostra esta 
foto tirada no acampamento depois da volta.
      Lembrei agora de incluir o passeio ao 
Pico da Bandeira (2.890m). Muito fácil, mas não deixa de ser um cume.
 
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